Sem barco, sem botas e sem seu chapéu. Carrega agora apenas as glórias. As grandes vitórias no mar... Suas lutas; tantas mortes... tantas perdas.
Se lembra da primeira vez que entrou num barco e empunhou uma lança. Sim, uma lança. Naquele barco não se usavam espadas. E foi ao mar em busca de novos inimigos.
Um dia encontrou um Gigante Branco. Mal conseguia se mexer. A lança escorregava de sua mão, chegou a pensar que a mesma lançava a si própria, por extinto de arma que era. Feriu-o aos poucos até que morresse. Foi talvez o dia em que perdeu mais homens. Não para o inimigo, pois o mesmo mal teve tempo de revidar, tirando dois balaços, quase como bolas de canhão que dera na proa. Perdia seus homens para o mar. Caíam do barco e sumiam em seu gigante azul..
Como era grande e esperto, ó capitão. Lutou sozinho por muitas vezes, outras mais comandou vários homens, uns em rumo à morte, outros à glória, mas todos foram com dignidade e esperança. Acumulou poucas riquezas, mas venceu guerras que jamais entrarão em livro de história algum.
Hoje restam só recordações das suas batalhas e um pedaço da bandeira que lhe deu rumo na vida: "Compania do Peixe"
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