quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

whereabout of conscience

You can't move the wind. It's inevitable that you'll try but it's just impossible. It's just like trying to catch water with your open hands.
Forget about your big chances most of then weren't even big. I mean what really matters for you ?
Are you getting your chance ?
Is this really your big shot?
Who you really are ?
Can you securely answer those questions ?
Are you afraid of the future ? Or are you a dreamer ?
Can't you feel like controlling your destiny ?

You should be shamed of yourself.
Scum. That's what you are. Scum! Deeply inconstant terrible SCUM.
crawling around the wormholes of your consciouness just to grab the remains of conquers.
You are feeding of the rests and yet you feel on top. What's wrong with you ?
Can't you figure out you are a loser !?
Someone's pulling your strings and you becomes a dancer
AND YOU SMILE AT IT !?

I am screaming to you your whole life makes no sense and all you do is laugh at me ?
Can you realize how repugnant it is for me to see you ?
I mean ignorance stinks and i can smell you miles away

I ain't gonna tell you to open your mind. As I said before, you can't change the wind. I'll just run in the same direction.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Despedidas e agradecimentos

Finalmente tive tempo pra escrever o que estava querendo neste título, que paira no blog a alguns dias...

[...] Circundo velozmente o pátio da casa, descrevo mentalmente cada parte, tocando-as pela última vez. Absorvendo cada centímetro de conhecimento e aprovação que não percebia desde o primeiro dia em que aqui pisei. Comtemplo cada perímetro da arquitetura com um olhar triste, longe. Vago pela imensidão do hall, pela sala, a cozinha, a área dos fundos. Só não entro no quarto. Sinto que se o fizesse ele me pediria mais uma noite, mais um tempo sozinho comigo. O quarto foi meu mais fiél companheiro na casa. Me abrigou em noites turbulentas e cuidou de mim quando estive doente. Ele merecia uma despedida digna, por isso prefiro só partir.
Não consigo simplesmente entregar a casa. Parecia que não, mas havia me apegado à ela; às maçanetas enferrujadas, ao rangir das escadas da varanda, ao jardim moribundo que eu mal tinha tempo de cuidar. Cada detalhe me parecia ser surrupiado. Puro delírio. Em minha mente, tudo que via era aquele homem de terno e maleta, o dito advogado, dizendo que aquela casa não era mais minha e, de repente, todas as minhas memórias iam se apagando. Nada meu era mais meu, só a imagem daquele advogado, que após tirar tudo era o que havia sobrado na minha vida. Passo mais uma vez o olho pela casa. Passo pelo advogado e deixo a chave na mão dele, sem encarar o rosto. Não quero olhar pr'aquele homem. uma lágrima cai no chão de terra um pouco antes do portão. Meu último toque na casa. O advogado bate o portão atrás de mim e ninguém quis saber se eu já tenho para onde ir. [...]