Apague-me assim
Antes que eu me apegue.
Me deixe ser assim
Antes que eu me transforme.
Sente-se aqui,
e converse comigo.
Antes que eu me levante,
seja meu amigo.
Amanhã desisto de tudo
e na terça devo recomeçar.
Quarta-feira estou bem de novo
e na quinta pronto pra outra.
Não duvido que até o fim da semana
serei a vitima, o herói e o bandido
estarei contente, triste e ferido.
Próximo mês penso em viajar
Não sei para onde ir nem o que levar.
Não queria sair de casa
queria poder sair de mim.
Deixar meu corpo por um tempo
só para esquecer um pouco dos meus sentimentos,
minhas dores, enfim, esquecer um pouco de mim.
segunda-feira, 19 de abril de 2010
Pequena poesia sobre mim.
Passo, como passam os rápidos que não são notados.
Minha presença nem sempre é boa, nem sempre é válida, nem sempre interessa.
Não sou interessante. Não pretendo ser interessante.
Nada nessa vida me faz pensar que as coisas um dia realmente iriam melhorar.
Sou o que sou.
Não me arrependo de nada que eu fiz, de nada que eu disse.
Não me arrependo de nenhuma das minhas escolhas, nenhuma das minhas incertezas.
Não me arrependo de ter me apaixonado, de ter chorado, de ter amado e desamado.
Não me arrependo de voce.
Nada me fará pensar que erramos.
Nada é errado.
Nesse mundo em que estamos
não existe um conceito parado.
Somos parte de um conteúdo débil e frágil
E caímos em um abismo, submundo
Numa queda ágil,
para um poço profundo
Estou de passagem e nada tenho a acrescentar
Sou parte da paisagem,
talvez uma miragem,
quem sabe eu nem faça parte da peça.
Quem sabe eu esteja perdido.
Nada disso mais me interessa.
Nada mais me resta,
meu mundo anda vazio.
E não posso mais contar com voce para completa-lo.
Não posso mais ferir ninguém. Não uso mais máscaras.
Nessa guerra o único que morre sou eu.
Frio e gélido como a noite.
Esse sou eu.
Cicatriz inexistente que escorre nas veias do lutador.
Não sou feliz, não pretendo ser feliz.
Sou o que sou e de mim não abro mão.
Espero que um de nós consiga algo melhor.
Espero que voce. Porque eu, sou o nada.
Poeira, Poeira
nova sensação de perda que exagera
Ja perdi meus sentidos e me sinto perdido
nada nessa vida me leva de volta ao ponto de partida.
Nada me traz vontade de cruzar a linha de chegada.
Quero morrer no meio do caminho
não vou atngir meus objetivos.
Minha velhice não vai ser boa.
Meus netos não vão gostar de mim,
e a solidão que eu sinto vai aflorar com o tempo.
Não sei se me casarei um dia
não sei se sou merecedor de tal fato
ou seria de tal fardo?
Não estou pronto ainda para aceitar uma alegria inconstante como essa.
Não estou preparado para lançar algumas palavras.
Todos querem me ouvir, mas eu não posso falar.
Eu sou o nada.
Minha presença nem sempre é boa, nem sempre é válida, nem sempre interessa.
Não sou interessante. Não pretendo ser interessante.
Nada nessa vida me faz pensar que as coisas um dia realmente iriam melhorar.
Sou o que sou.
Não me arrependo de nada que eu fiz, de nada que eu disse.
Não me arrependo de nenhuma das minhas escolhas, nenhuma das minhas incertezas.
Não me arrependo de ter me apaixonado, de ter chorado, de ter amado e desamado.
Não me arrependo de voce.
Nada me fará pensar que erramos.
Nada é errado.
Nesse mundo em que estamos
não existe um conceito parado.
Somos parte de um conteúdo débil e frágil
E caímos em um abismo, submundo
Numa queda ágil,
para um poço profundo
Estou de passagem e nada tenho a acrescentar
Sou parte da paisagem,
talvez uma miragem,
quem sabe eu nem faça parte da peça.
Quem sabe eu esteja perdido.
Nada disso mais me interessa.
Nada mais me resta,
meu mundo anda vazio.
E não posso mais contar com voce para completa-lo.
Não posso mais ferir ninguém. Não uso mais máscaras.
Nessa guerra o único que morre sou eu.
Frio e gélido como a noite.
Esse sou eu.
Cicatriz inexistente que escorre nas veias do lutador.
Não sou feliz, não pretendo ser feliz.
Sou o que sou e de mim não abro mão.
Espero que um de nós consiga algo melhor.
Espero que voce. Porque eu, sou o nada.
Poeira, Poeira
nova sensação de perda que exagera
Ja perdi meus sentidos e me sinto perdido
nada nessa vida me leva de volta ao ponto de partida.
Nada me traz vontade de cruzar a linha de chegada.
Quero morrer no meio do caminho
não vou atngir meus objetivos.
Minha velhice não vai ser boa.
Meus netos não vão gostar de mim,
e a solidão que eu sinto vai aflorar com o tempo.
Não sei se me casarei um dia
não sei se sou merecedor de tal fato
ou seria de tal fardo?
Não estou pronto ainda para aceitar uma alegria inconstante como essa.
Não estou preparado para lançar algumas palavras.
Todos querem me ouvir, mas eu não posso falar.
Eu sou o nada.
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